Apesar das informações divulgadas desde o início do ano, de que a situação se agravava na Ásia e na Europa dia a dia, não foram tomadas medidas para proteção sanitária e econômica da população. Somese a isso o descaso das autoridades, a falta de articulação entre as instâncias governamentais, o negacionismo e o desinteresse proposital com a vida. Esse quadro só fez piorar ainda mais algo que já seria terrível por si só. A pandemia se alastrou pelo país, ceifando vidas, destruindo famílias e espalhando a dor e a tristeza. Em meio a tudo isso, estamos nós, professoras e professores, lidando como que nos é possível, procurando manter os vínculos com as crianças e preservar algum tipo de interação. Já se diz que o quadro permanecerá por algum tempo, avançando para um momento pós-pandêmico. Isso nos obrigará a reinventar os modos de educar e estabelecer uma outra Pedagogia da Infância.