As pressões locais e globais por melhora nas formas de organização social incidiram em políticas públicas que visam garantir o acesso ao ensino superior de parcela da população, outrora desprivilegiada. Este artigo trata dos efeitos que esses processos de inclusão podem gerar. Os dados coletados através de uma etnografia em uma Instituição de Ensino Superior privado foram analisados mediante as noções de identidade e diferença produzidas pelos Estudos Culturais. Considera que os processos de inclusão reforçam e validam as identidades que se adéquam às imposições de consumo e performatividade, características do neoliberalismo, e marcam a diferença por meio de processos sutis de exclusão para aqueles que não se inserem na lógica social vigente.
Palavras-chave: Inclusão Social. Identidade e Diferença. Formação Inicial. Ensino Superior.