Os estudos curriculares emergem a partir do início do século XX, tornando-se palco de diversos embates refletidos em teorias de currículo tradicionais, críticas e pós-críticas que expressam e defendem diferentes concepções e tendências acerca da escola e da educação. Na educação física escolar é possível identificar o subsídio das teorias curriculares nas diferentes conjunturas do componente. Nesse contexto, objetivamos analisar quais são e como têm se apresentado no cenário das produções acadêmicas brasileiras. Para isso realizamos uma revisão sistemática em periódicos da educação (A1 e A2) e da educação física (A2 à B2) inclusos no sistema WebQualis da CAPES do triênio 2010-2012, com marco cronológico inicial de 1990 até 2013. Os dados foram tratados a partir da análise de conteúdo categorial por temática. Foi possível inferir que a maioria dos artigos analisados se inspiraram nas teorias críticas, superando a preocupação apenas com questões técnicas e prescritivas do currículo. A primeira década do século XXI e início da segunda evidenciam, ainda que timidamente, a influência das teorias pós-críticas especialmente às associadas ao multiculturalismo.
Palavras-chave: currículo; teoria curricular; educação física escolar