O artigo analisa as possibilidades do currículo cultural da Educação Física em ação na Educação Infantil. Para tanto, submete um relato de experiência de tematização de uma prática corporal pouco presente no universo infantil ao confronto com a teoria que lhe dá sustentação. Os resultados permitem identificar a inspiração no pós-modernismo, o agenciamento por princípios ético-políticos, os encaminhamentos pedagógicos e o tipo de conhecimento colocado em circulação. Em seu conjunto, esses elementos evidenciam a viabilidade da proposta nessa etapa da Educação Básica, sem que seja necessário qualquer ajuste ou adequação. A realização do estudo permite varrer por completo qualquer desconfiança sobre a efetividade da Educação Física cultural nas instituições dedicadas à educação das crianças pequenas.